O que são?

As Iniciativas de Ação Coletiva da Plataforma Global do Café atuam em questões que afetam criticamente os cafeicultores nas origens de café, por exemplo: mudanças climáticas, eficiência no uso da água, uso responsável de agroquímicos, etc. Nessas iniciativas, a Plataforma coordena os recursos e o conhecimento necessário para agir em cada um dos temas, unindo esforços com empresas e organizações locais e internacionais para trabalhar integrada e coletivamente com o objetivo de gerar impacto sustentável a nível da propriedade cafeeira.  

Por que participar?
Iniciativas de Ação coletiva ajudam empresas e organizações alcançarem objetivos de sustentabilidade:
  • Alcance maior impacto.

    As Iniciativas tem amplo alcance devido ao número e tamanho de seus membros e parceiros.

  • Aumente sua visibilidade.

    As Iniciativas são divulgadas globalmente em toda a comunidade cafeeira.

  • Compartilhe custos e riscos.

    Múltiplos parceiros estão envolvidos e investem coletivamente.

  • Amplie e fortaleça seu conhecimento.

    Através do intercâmbio regular e aprendizagem com outros parceiros.

  • Melhore sua reputação.

    Os parceiros das Iniciativas são cada vez mais reconhecidos como inovadores e líderes em sustentabilidade.

  • Ganhe tempo.

    A Plataforma Global do Café coordena cada Iniciativa do começo ao fim.

Como participar?

Sua empresa ou organização pode participar de uma Iniciativa de Ação Coletiva a qualquer momento. Entre em contato conosco e descubra como participar de uma Iniciativa desde o momento de sua concepção. 

Conheça as Iniciativas de Ação Coletiva
em andamento no Brasil
Os focos da iniciativa são:
  • Uso adequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI)

  • Armazenamento adequado de agroquímicos

  • Treinamento em aplicação de agroquímicos 

  • Destinação correta de embalagens de agroquímicos

A Iniciativa em números
  • 6

    estados produtores de café participam das ações da iniciativa: MG, ES, SP, BA, RO, PR.

  • 127

    técnicos treinados no Currículo de Sustentabilidade do Café, que agem como disseminadores de conhecimento, fazendo a informação chegar aos produtores familiares, no campo.

  • 770

    produtores capacitados pelo Programa Produtor Informado (boas práticas agrícolas, sustentabilidade & inclusão digital), em parceria com o Cecafé.

  • 170

    depósitos para armazenar agroquímicos construídos em propriedades familiares de café.

  • 82 mil

    embalagens vazias de agroquímicos recolhidas nos recebimentos itinerantes, organizados em parceria com InPEV.

  • 2 mil

    produtores de café participantes nos recebimentos itinerantes de embalagens, em 22 municípios.

  • +400

    produtores treinados em aplicação de agroquímicos pelo SENAR.

  • 176

    técnicos treinados em manejo integrado de pragas e doenças (MIPD) e tecnologias de aplicação de agroquímicos por especialistas no tema.

  • 3 mil

    produtores monitorados pelo aplicativos CSC App (da Plataforma Global do Café), para melhoria contínua no campo.

Educação, uma importante aliada

A conscientização sobre o uso responsável de agroquímicos é um processo que leva tempo, e nesta jornada de aprendizado o envolvimento das famílias é fundamental.

Crianças e jovens são agentes multiplicadores de conhecimento e cooperam na disseminação e adoção de boas práticas pelos adultos. As mulheres também são aliadas neste processo, estão sempre alertas a medidas de saúde e segurança, sendo agentes de mudança no campo.

Parcerias estratégicas e o envolvimento de múltiplos atores na iniciativa também colaboram para a disseminação de conhecimento ao longo da cadeia, ações de sensibilização e capacitação em temas relevantes.

Ações voltadas para produtores(as):
  • Treinamentos em aplicação de agroquímicos
  • Construção de unidades para armazenar agroquímicos nas propriedades
  • Recebimentos itinerantes: eventos para coletar embalagens vazias nas regiões produtoras
  • Fornecimento de EPIs (equipamentos de proteção individual)
  • Disseminação de conhecimento: Dias de Campo & palestras
  • Cartilhas e outros materiais de comunicação
Ações voltadas para técnicos(as) de campo:
  • Capacitações em • MIPD (Manejo Integrado de Pragas e Doenças) • Tecnologias de aplicação de agroquímicos • Modelo de Assistência Técnica Coletiva (MATC) • Metodologias de Aprendizado para sensibilização de produtores quanto à adoção de boas práticas relativas ao tema
  • Webinars com especialistas
  • Materiais de apoio
  • Cartilhas e outros materiais de comunicação
Conteúdos gerados pela iniciativa
Programa Produtor Informado: Plataforma de Educação à Distância
Programa Produtor Informado: Plataforma de Educação à Distância

Em parceria com o Cecafé, o Programa “Produtor Informado” foi criado para levar inclusão digital e conhecimento sobre a produção sustentável de café a pequenos e médios produtores. Desde 2015, cerca de 3.000 cafeicultores foram alcançados e capacitados em informática e boas práticas agrícolas, com base no Currículo de Sustentabilidade do Café. A recém-lançada plataforma de Educação à Distância do Programa Produtor Informado, está disponível gratuitamente para produtores de todo o Brasil.

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Parceiros da iniciativa Uso Responsável de Agroquímicos
  • Parceiros financiadores
  • Parceiros implementadores
  • Cooperação técnica
Legado

O trabalho que começamos em 2018 têm mostrado os benefícios de se reunir diferentes organizações, atuando de maneira pré-competitiva e colaborativa. O uso correto de agroquímicos é um tema complexo, que requer esforços contínuos e ações integradas ao longo de muitos anos para que avance de maneira efetiva.

Esperamos que os aprendizados e resultados gerados por esta Iniciativa de Ação Coletiva sirvam de inspiração para a cadeia do café (e outras cadeias), e que as práticas disseminadas possam ser perpetuadas pelos parceiros em suas regiões e disseminadas para um número cada vez maior de técnicos e produtores de café. Esta iniciativa provou que é possível superar barreiras – ligadas a fatores diversos como educação, cultura, tecnologia, práticas de negócios, etc – por meio de uma abordagem integrada e de colaboração entre empresas, entidades, governos e organizações civis.

Em Ouro Fino (MG), uma ação pontual foi transformada em impacto perene:

Para melhorar os indicadores relativos à devolução de embalagens vazias de agroquímicos entre os produtores no Sul de Minas, em agosto de 2021 foram organizadas ações de conscientização e coleta de embalagens em Ouro Fino, uma parceria da Plataforma Global do Café com Inpev, Comexim, Instituto Federal e vários parceiros locais, durante a Semana Nacional do Campo Limpo. Em um único dia, foram coletadas 2.700 embalagens, com participação de centenas de produtores de café. O resultado foi tão positivo, que parceiros da iniciativa e lideranças se mobilizaram e conseguiram aprovar uma lei municipal, que tornou a coleta das embalagens vazias de agroquímicos uma ação permanente no calendário de atividades do município de Ouro Fino.

Ações como esta impactam não só os produtores participantes, mas milhares de pessoas, ajudam a proteger a saúde dos cafeicultores, de suas famílias e comunidades, ao mesmo tempo que preservam os recursos naturais.

Iniciativa de Ação Coletiva criada e coordenada coletivamente com o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), para melhores condições de vida e trabalho na produção cafeeira.

Para superar complexos desafios sociais na cadeia do café, é necessária uma ação setorial orquestrada. Por isso, a Plataforma Global do Café junto de parceiros locais e internacionais lançou, em 2021, a Iniciativa de Ação Coletiva “Bem-estar Social” para a melhoria das condições de vida e trabalho de produtores e trabalhadores nas duas principais regiões produtoras de café Arábica e Conilon/Robusta do Brasil: Minas Gerais e Espírito Santo. Essa Iniciativa tem duração de 4 anos e visa atingir, no mínimo, 2.000 produtores. 

Principais objetivos da iniciativa:
  • Promover diálogo positivo.
  • Promover educação e conscientização sobre condições de trabalho decente entre produtores e trabalhadores.
  • Eliminar práticas sociais inaceitáveis, onde encontradas.
  • Promover bons exemplos e avanços sociais do setor cafeeiro.
  • Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI)

  • Disponibilidade de água potável

  • Moradia e Alojamento

  • Instalações Sanitárias

Principais linhas de ação
  • Estudo de Renda de Bem-estar (Living Income) em regiões cafeeiras
  • Desenvolvimento do Índice de Vulnerabilidade InPACTO (IVI) para o setor do café
  • Educação, conscientização e capacitação de líderes e técnicos de campo
  • Comunicação positiva
Estudo sobre Renda de Bem-estar (Living Income)

O conceito de Renda de Bem-estar (Living Income) é definido pela Comunidade de Prática (The Global Living Wage Coalition) como “a renda líquida anual necessária para que uma família, em um determinado local, possa custear um padrão de vida decente para todos os seus membros”.

Elementos de um padrão de vida decente incluem: alimentação, água, moradia, educação, saúde, transporte, vestuário e outras necessidades essenciais, incluindo provisões para eventos inesperados.

Este estudo tem como objetivo medir a renda familiar líquida com o propósito de avaliar a dignidade. Para tanto, o foco está em medir o déficit de renda e capturar as informações necessárias para este fim.

O estudo foi realizado em áreas cafeeiras de Minas Gerais e do Espírito Santo, que concentram 75% das propriedades produtoras de café no Brasil e representam 80% da produção nacional. Foi considerado um grupo amostral de 68 pequenos e médios produtores (até 50 hectares).

Estudos como esse, que avaliam a vulnerabilidade econômica, são fundamentais para o planejamento de ações e para o desenvolvimento da resiliência dos sistemas produtivos. Tendo como aliadas a produção sustentável (com práticas regenerativas, menos dependentes de água e de insumos) e a gestão de risco, maiores serão as chances de manter a estabilidade de fornecimento na cadeia de café.

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