Iniciativa de Ação Coletiva criada e coordenada coletivamente com o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), para melhores condições de vida e trabalho na produção cafeeira.
Para superar complexos desafios sociais na cadeia do café, é necessária uma ação setorial orquestrada. Por isso, a Plataforma Global do Café junto de parceiros locais e internacionais lançou, em 2021, a Iniciativa de Ação Coletiva “Bem-estar Social” para a melhoria das condições de vida e trabalho de produtores e trabalhadores nas duas principais regiões produtoras de café Arábica e Conilon/Robusta do Brasil: Minas Gerais e Espírito Santo. Essa Iniciativa tem duração de 4 anos e visa atingir, no mínimo, 2.000 produtores.
Uso adequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Disponibilidade de água potável
Moradia e Alojamento
Instalações Sanitárias
O conceito de Renda de Bem-estar (Living Income) é definido pela Comunidade de Prática (The Global Living Wage Coalition) como “a renda líquida anual necessária para que uma família, em um determinado local, possa custear um padrão de vida decente para todos os seus membros”.
Elementos de um padrão de vida decente incluem: alimentação, água, moradia, educação, saúde, transporte, vestuário e outras necessidades essenciais, incluindo provisões para eventos inesperados.
Este estudo tem como objetivo medir a renda familiar líquida com o propósito de avaliar a dignidade. Para tanto, o foco está em medir o déficit de renda e capturar as informações necessárias para este fim.
O estudo foi realizado em áreas cafeeiras de Minas Gerais e do Espírito Santo, que concentram 75% das propriedades produtoras de café no Brasil e representam 80% da produção nacional. Foi considerado um grupo amostral de 68 pequenos e médios produtores (até 50 hectares).
Estudos como esse, que avaliam a vulnerabilidade econômica, são fundamentais para o planejamento de ações e para o desenvolvimento da resiliência dos sistemas produtivos. Tendo como aliadas a produção sustentável (com práticas regenerativas, menos dependentes de água e de insumos) e a gestão de risco, maiores serão as chances de manter a estabilidade de fornecimento na cadeia de café.
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